Igor Macário

igor.macario@estadao.com

​​​​​​​  Quem assistiu o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, no dia 13,

deve ter percebido que, com chuva, a possibilidade de aquaplanagem aumenta. Mesmo com muita tecnologia embarcada,

com água na pista a possibilidade de o automóvel “virar barco” é grande. A corrida já foi, mas o período de chuvas em algumas

regiões do Brasil mal começou.

Por isso, é recomendável ter atenção aos itens que são fundamentais para evitar a aquaplanagem: os pneus. Por serem os pontos de contato entre o veículo e o solo, os pneus influenciam diretamente no comportamento dinâmico do carro.  

 O motorista deve ficar atento ao indicador de desgaste. Trata-se de um ressalto de borracha conhecido como TWI, que fica no sentido transversal da banda de rodagem. Ele tem 1,6 mm de altura, medida mínima permitida por lei para o uso do pneu.  Quando esse ressalto alcança a superfície da banda de rodagem, é o momento de substituição do produto.   Isso porque os sulcos dos pneus funcionam como canais de escoamento de água. Quanto menor esses canais, menor a capacidade de captar água. Para entender melhor, façamos uma analogia com rios: se a “calha” é pequena e ele receber muita água, haverá transbordamento. 

TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

Depois de algumas idas e vindas, o uso dos faróis baixos em rodovias durante o dia voltou a ser mandatório em todo o Brasil. A obrigatoriedade havia sido suspensa no início de setembro por não prever a necessidade de sinalização para que os motoristas acendam os faróis em período diurno nas estradas. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) autorizou a volta da fiscalização sobre o uso de faróis durante o dia pelos órgãos estaduais de trânsito. A aplicação de multas, porém, só pode ser feita em estradas com a correta sinalização acerca do tema. O texto do Ministério das Cidades, no entanto, informa que a área precisa apenas estar sinalizada como uma rodovia. Com isso, não deverá haver placas explícitas informando que, naquela região, os faróis devem ser usados. Vale lembrar que a lei não se aplica às marginais dos rios Pinheiros e Tietê, na capital. Outra mudança é a especificação sobre o uso de luzes diurnas, ou DRLs, que não eram consideradas no texto original (leia mais detalhes abaixo).

O texto revisado sobre o uso de faróis durante o dia em rodovias informa que as luzes diurnas podem substituir o sistema. Esse recurso está presente principalmente em carros e também já pode ser instalado fora da linha de montagem. “Para evitar confusões, vale a pena andar sempre com o manual do carro, que indique a presença das luzes diurnas”, explica o diretor da Associação de Engenheiros Automotivos (AEA) Vilson Tolfo.

O dispositivo pode ser de LEDs ou lâmpadas convencionais, mas precisaacender automaticamente assim que o motorista der partida no motor e permanecer ligado durante todo o tempo de uso do veículo. No Brasil, o sistema é comum em automóveis importados, mas já aparece em carros mais simples.

Modelos médios como Ford Focus e Nissan Sentra trazem o item em todas as versões, assim como compactos caso do Citroën C3. Para modelos que não têm o sistema nem como opcional, já é possível instalar faróis com a peça incorporada.

A Arsenal Car vende no Brasil faróis com LEDs diurnos para os Chevrolet Celta e Prisma, Hyundai HB20 e VW Golf por preços que partem de cerca de R$ 1 mil.

​​​​​​​Quando o veículo pode ‘virar um barco

Em época de chuva, uma das  dicas para ​​​​​​​ evitar a aquaplanagem é manter os pneus do carro em dia

Nos pneus, o excesso tende a ficar entre o piso e a borracha, causando aquaplanagem. Assim, mesmo que o pneu não esteja liso, já é considerado tecnicamente “careca” se os sulcos tiverem 1,6 mm de profundidade.

  É importante verificar a pressão dos pneus. Para isso, confira o valor indicado no manual do carro ou em algum ponto da carroceria (normalmente, há adesivo no batente da porta do motorista ou na tampa do tanque de combustível). Com carga (algo comum em via​​​​​​​gens, quando há mais pessoas e bagagens), algumas fabricantes indicam pressão maior que a normal.

TOME NOTA

COMO EVITAR

Em caso de chuva, o ideal é reduzir a velocidade do veículo. Acima dos 80 km/h, a possibilidade de aquaplanagem aumenta muito. Além de diminuir o ritmo, especialmente em curvas, o motorista deve aumentar a distância em relação ao veículo da frente, para ter tempo de reagir caso aconteça algum imprevisto. Procure manter os pneus nos “trilhos” formados pelos veículos que vão à frente. Essa é a parte mais seca da pista e, portanto, a mais segura. Se essas marcas diminuirem, é sinal que há muita água no piso. Nesse caso, reduza ainda mais a velocidade.

E SE O CARRO AQUAPLANAR?

O primeiro sintoma que indica que os pneus do carro estão perdendo contato com o solo é o aumento de giro do motor, por causa da redução de atrito entre a borracha e o piso. O segundo é a direção muito “leve”, pela mesma razão. Nesse caso, é preciso manter a calma, aliviar a pressão no pedal do acelerador e, em nenhuma hipótese, pisar no freio. Outra recomendação é fazer leves movimentos no volante, mas com muito cuidado. Isso ajuda a retomar o contato do carro com o piso.

​​​​​​​  Quem assistiu o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, no dia 13, deve ter percebido que, com chuva, a possibilidade de aquaplanagem aumenta.

Mesmo com muita tecnologia embarcada, com água na pista a possibilidade de o automóvel “virar barco” é grande.

A corrida já foi, mas o período de chuvas em algumas regiões do Brasil mal começou.  Por isso, é recomendável ter atenção aos itens que são fundamentais para evitar a aquaplanagem: os pneus. Por serem os pontos de contato entre o veículo e o solo, os pneus influenciam diretamente no comportamento dinâmico do carro.  O motorista deve ficar atento ao indicador de desgaste.

Trata-se de um ressalto de borracha conhecido como TWI, que fica no sentido transversal da banda de rodagem. Ele tem 1,6 mm de altura, medida mínima permitida por lei para o uso do pneu.

​​​​​​​​​​​​​​ Quando esse ressalto alcança a superfície da banda de rodagem, é o momento de substituição do produto.

  Isso porque os sulcos dos pneus funcionam como canais de escoamento de água. Quanto menor esses canais, menor a capacidade de captar água. Para entender melhor, façamos uma analogia com rios: se a “calha” é pequena e ele receber muita água

​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​haverá transbordamento.

Nos pneus, o excesso tende a ficar entre o piso e a borracha, causando aquaplanagem. Assim, mesmo que o pneu não esteja liso, já é considerado tecnicamente “careca” se os sulcos tiverem 1,6 mm de profundidade.

  É importante verificar a pressão dos pneus. Para isso, confira o valor indicado no manual do carro ou em algum ponto da carroceria (normalmente, há adesivo no batente da porta do motorista ou na tampa do tanque de combustível). Com carga (algo comum em viagens, quando há mais pessoas e bagagens), algumas fabricantes indicam pressão maior que a normal.

  Quem assistiu o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, no dia 13, deve ter percebido que, com chuva, a possibilidade de aquaplanagem aumenta. Mesmo com muita tecnologia embarcada, com água na pista a possibilidade de o automóvel “virar barco” é grande. A corrida já foi, mas o período de chuvas em algumas regiões do Brasil mal começou.

 Por isso, é recomendável ter atenção aos itens que são fundamentais para evitar a aquaplanagem: os pneus. Por serem os pontos de contato entre o veículo e o solo, os pneus influenciam diretamente no comportamento dinâmico do carro.

 O motorista deve ficar atento ao indicador de desgaste. Trata-se de um ressalto de borracha conhecido como TWI, que fica no sentido transversal da banda de rodagem. Ele tem 1,6 mm de altura, medida mínima permitida por lei para o uso do pneu. 

 Quando esse ressalto alcança a superfície da banda de rodagem, é o momento de substituição do produto.   Isso porque os sulcos dos pneus funcionam como canais de escoamento de água. Quanto menor esses canais, menor a capacidade de captar água. Para entender melhor, façamos uma analogia com rios: se a “calha” é pequena e ele receber muita água, haverá transbordamento. Nos pneus, o excesso tende a ficar entre o piso e a borracha, causando aquaplanagem. Assim, mesmo que o pneu não esteja liso, já é considerado tecnicamente “careca” se os sulcos tiverem 1,6 mm de profundidade.

  É importante verificar a pressão dos pneus. Para isso, confira o valor indicado no manual do carro ou em algum ponto da carroceria (normalmente, há adesivo no batente da porta do motorista ou na tampa do tanque de combustível). Com carga (algo comum em viagens, quando há mais pessoas e bagagens), algumas fabricantes indicam pressão maior que a normal.