O melhor motorista é do Brasil

Ipiranga apoia concurso que premia caminhoneiros bons de volante​​​​​​​

O melhor caminhoneiro da América Latina é brasileiro. Após se classificar entre os três campeões do País na 6ª edição do concurso da Scania, que teve o apoio da Ipiranga e cuja final nacional foi realizada no Posto Estrela, da Ipiranga Rodo Rede, em Queluz, no interior de São Paulo, o baiano Luis Carlos dos Santos foi o vencedor da final que premiou o melhor motorista latino-americano com um cavalo mecânico Scania Streamline R 440 6×2 zero-km. Avaliado em cerca de R$ 400 mil, trata-se de um dos mais modernos caminhões à venda no País.


Cada um também ganhou duas bombonas de 20 litros de lubrificante Ipiranga sintético 10W40 E4 e duas bombonas de 20 litros de Ipiranga Arla 32. Na final latino-americana, Santos, de 31 anos, derrotou 11 competidores de quatro países: Brasil, Argentina, Chile e Peru. Foram quatro provas e, curiosamente, apenas o vencedor da etapa chilena avançou à final – na competição brasileira, o baiano havia ficado em terceiro.

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O ganhador dessa fase no País foi o gaúcho Eliardo Locatelli, que conquistou o primeiro lugar do concurso pela segunda vez seguida – o segundo posto do pódio coube ao catarinense Ruy Hermes Gobbi. Santos enfrentou o argentino Hugo Armando Valdiviezo, de 35 anos, que também havia ficado em terceiro em seu país.


Para levar o caminhão, eles tinham de percorrer um circuito em forma de “Z”, em marcha a ré e para frente, derrubando pinos no menor tempo. O brasileiro errou logo no início e teve de manter a calma para superar o argentino, que cometeu uma sequencia de falhas e ficou em segundo lugar,

levando para casa um prêmio no valor de R$ 25 mil. Gobbi, de 49 anos, ficou em terceiro e faturou R$ 15 mil em prêmios. “Ao ganhar o caminhão, começo uma nova vida”, afirmou Santos, que pretendia desistir da profissão após seis anos na estrada. “Quando me credenciei para a final nacional 2016 e peguei o terceiro lugar, em outubro, repensei essa decisão. Aconselho todos os motoristas a valorizarem a profissão, a ter mais amor por ela. Quem está pensando em abandonar não faça isso. Nós movimentamos o Brasil”, disse.


Neste ano, o concurso teve mais de 56 mil inscritos.

Para faturar o caminhão, de R$ 400 mil, competidores disputaram várias provas

Gobbi, Locatelli e Santos, vencedores da etapa nacional da competição que os levou à grande final