região conhecida como Serra Gaúcha.

 Exemplo de cidade bem estruturada para o turismo, Gramado possui museus e parques para todos os tipos de viajantes. E, como se não bastasse, sua “irmã”, Canela, a apenas sete quilômetros de distância, também abriga boas atrações.

    A principal é a Cascata do Caracol, uma incrível queda d’água de 131 metros de altura que pode ser apreciada desde o mirante do parque de mesmo nome (R$ 20) ou no passeio de teleférico (R$ 42).

VINHOS  

   Seguindo viagem na direção Oeste do Estado, a influência alemã vai cedendo espaço para a italiana, sobretudo em Bento Gonçalves, a 120 quilômetros. Principais colonizadores do município, os italianos trouxeram a cultura da produção de vinho, antes 

 A combinação de montanhas, friozinho e arquitetura predominantemente europeia deu certo: Gramado, a 120 quilômetros de Porto Alegre, firmou-se não apenas como o destino mais visitado do Rio Grande do Sul, mas também com um dos mais procurados do País.

    Ao atravessar o pórtico da cidade, o visitante descobre um lugar cheio de charme. As construções, com estilo que deixam clara a herança da colonização alemã, abrigam lojas e restaurantes, cujos menus ora homenageiam a cozinha germânica, ora a italiana – outro povo colonizador da

cidade que guarda uma das mais incríveis relíquias da história do Brasil: as ruínas da antiga redução de São Miguel Arcanjo, Patrimônio Cultural da Humanidade.

   A redução é do século 17 e remete ao período em que os jesuítas ali se instalaram para evangelizar o povo nativo, o guarani. O que se vê atualmente no Parque Histórico Nacional das Missões (R$ 5) é uma considerável parte preservada da Igreja de São Miguel Arcanjo, de 1735. Há ainda vestígios do restante do complexo, que contava com a casa dos padres, cemitério, escola e os lares dos nativos indígenas.

   A experiência missioneira – no total, foram sete no Brasil – entrou em decadência em meados de 1760, quando os indígenas se revoltaram contra os portugueses e os espanhóis. Os conflitos culminaram na expulsão dos jesuítas da região.

   Detalhes dessa história são contados no espetáculo Som e Luz (R$ 15), encenado diariamente, à noite, no próprio Parque. Com o auxílio de projeções e um potente sistema de som, são apresentados os protagonistas das batalhas. De quebra, o visitante tem a oportunidade de apreciar as belas ruínas com diferentes tons de cor.

destinada ao consumo familiar, hoje com proporções industriais.

   São inúmeras as vinícolas nos arredores de Bento, o chamado Vale dos Vinhedos, que abrem as portas aos turistas.

   Das maiores e mais conhecidas, como Miolo e Valduga, a outras que fazem o estilo butique, caso da Almaúnica. Fundada em 2008, a vinícola produz somente 80 mil garrafas por ano e oferece tour guiado e gratuito, além de degustações, que custam a partir de R$ 30, com provas de sete rótulos.

   Outras heranças italianas, como a música e a dança, são o mote do Trem do Vinho, o passeio mais concorrido da cidade. Puxado por uma locomotiva a vapor de 1941, o trem faz uma parada em Garibaldi e termina a viagem em Carlos Barbosa. São três horas de passeio (R$ 110 por pessoa, apenas com reserva antecipada), com direito a músicos equipados com violão e sanfona. Aos que querem arriscar um passinho, basta procurar um par: o corredor dos vagões logo se transforma em pista de dança.

PATRIMÔNIO VIVO

De volta à estrada, em direção à fronteira com a Argentina, chega-se, após 480 quilômetros percorridos, à pequena São Miguel das Missões, 

 A combinação de montanhas, friozinho e arquitetura predominantemente europeia deu certo: Gramado, a 120 quilômetros de Porto Alegre, firmou-se não apenas como o destino mais visitado do Rio Grande do Sul, mas também com um dos mais procurados do País.    Ao atravessar o pórtico da cidade, o visitante descobre um lugar cheio de charme. As construções, com estilo que deixam clara a herança da colonização alemã, abrigam lojas e restaurantes, cujos menus ora homenageiam a cozinha germânica, ora a italiana – outro povo colonizador da região conhecida como Serra Gaúcha.

   Exemplo de cidade bem estruturada para o turismo, Gramado possui museus e parques para todos os tipos de viajantes. E, como se não bastasse, sua “irmã”, Canela, a apenas sete quilômetros de distância, também abriga boas atrações.

    A principal é a Cascata do Caracol, uma incrível queda d’água de 131 metros de altura que pode ser apreciada desde o mirante do parque de mesmo nome (R$ 20) ou no passeio de teleférico (R$ 42).

VINHOS

   Seguindo viagem na direção Oeste do Estado, a influência alemã vai cedendo espaço para a italiana, sobretudo em Bento Gonçalves, a 120 quilômetros. Principais colonizadores do município, os italianos trouxeram a cultura da produção de vinho, antes destinada ao consumo familiar, hoje com proporções industriais.

   São inúmeras as vinícolas nos arredores de Bento, o chamado Vale dos Vinhedos, que abrem as portas aos turistas.


   Das maiores e mais conhecidas, como Miolo e Valduga, a outras que fazem o estilo butique, caso da Almaúnica. Fundada em 2008, a vinícola produz somente 80 mil garrafas por ano e oferece tour guiado e gratuito, além de degustações, que custam a partir de R$ 30, com provas de sete rótulos.

   Outras heranças italianas, como a música e a dança, são o mote do Trem do Vinho, o passeio mais concorrido da cidade. Puxado por uma locomotiva a vapor de 1941, o trem faz uma parada em Garibaldi e termina a viagem em Carlos Barbosa. São três horas de passeio (R$ 110 por pessoa, apenas com reserva antecipada), com direito a músicos equipados com violão e sanfona. Aos que querem arriscar um passinho, basta procurar um par: o corredor dos vagões logo se transforma em pista de dança.

PATRIMÔNIO VIVO

  De volta à estrada, em direção à fronteira com a Argentina, chega-se, após 480 quilômetros percorridos, à pequena São Miguel das Missões, cidade que guarda uma das mais incríveis relíquias da história do Brasil: as ruínas da antiga redução de São Miguel Arcanjo, PatrimônioCultural da Humanidade.

   A redução é do século 17 e remete ao período em que os jesuítas ali se instalaram para evangelizar o povo nativo, o guarani. O que se vê atualmente no Parque Histórico Nacional das Missões (R$ 5) é uma considerável parte preservada da Igreja de São Miguel Arcanjo, de 1735. Há ainda vestígios do restante do complexo, que contava com a casa dos padres, cemitério, escola e os lares dos nativos indígenas.

   A experiência missioneira – no total, foram sete no Brasil – entrou em decadência em meados de 1760, quando os indígenas se revoltaram contra os portugueses e os espanhóis. Os conflitos culminaram na expulsão dos jesuítas da região.    Detalhes dessa história são contados no espetáculo Som e Luz (R$ 15), encenado diariamente, à noite, no próprio Parque. Com o auxílio de projeções e um potente sistema de som, são apresentados os protagonistas das batalhas. De quebra, o visitante tem a oportunidade de apreciar as belas ruínas com diferentes tons de cor.

FOTOS: JF DIORIO/ESTADÃO

  A combinação de montanhas, friozinho e arquitetura predominantemente europeia deu certo: Gramado, a 120 quilômetros de Porto Alegre, firmou-se não apenas como o destino mais visitado do Rio Grande do Sul, mas também com um dos mais procurados do País.

   Ao atravessar o pórtico da cidade, o visitante descobre um lugar cheio de charme. As construções, com estilo que deixam clara a herança da colonização alemã, abrigam lojas e restaurantes, cujos menus ora homenageiam a cozinha germânica, ora a italiana – outro povo colonizador da região conhecida como Serra Gaúcha.                    Exemplo de cidade bem estruturada para o turismo, Gramado possui museus e parques para todos os tipos de viajantes. E, como se não bastasse, sua “irmã”, Canela, a apenas sete quilômetros de distância, também abriga boas atrações.

    A principal é a Cascata do Caracol, uma incrível queda d’água de 131 metros de altura que pode ser apreciada desde o mirante do parque de mesmo nome (R$ 20) ou no passeio de teleférico (R$ 42). VINHOS

   Seguindo viagem na direção Oeste do Estado, a influência alemã vai cedendo espaço para a italiana, sobretudo em Bento Gonçalves, a 120 quilômetros. Principais colonizadores do município, os italianos trouxeram a cultura da produção de vinho, antes destinada ao consumo familiar, hoje com proporções industriais.

   São inúmeras as vinícolas nos arredores de Bento, o chamado Vale dos Vinhedos, que abrem as portas aos turistas.

   Das maiores e mais conhecidas, como Miolo e Valduga, a outras que fazem o estilo butique, caso da Almaúnica. Fundada em 2008, a vinícola produz somente 80 mil garrafas por ano e oferece tour guiado e gratuito, além de degustações, que custam a partir de R$ 30, com provas de sete rótulos.

   Outras heranças italianas, como a música e a dança, são o mote do Trem do Vinho, o passeio mais concorrido da cidade. Puxado por uma locomotiva a vapor de 1941, o trem faz uma parada em Garibaldi e termina a viagem em Carlos Barbosa. São três horas de passeio (R$ 110 por pessoa, apenas com reserva antecipada), com direito a músicos equipados com violão e sanfona. Aos que querem arriscar um passinho, basta procurar um par: o corredor dos vagões logo se transforma em pista de dança.

PATRIMÔNIO VIVO

   De volta à estrada, em direção à fronteira com a Argentina, chega-se, após 480 quilômetros percorridos, à pequena São Miguel das Missões, cidade que guarda uma das mais incríveis relíquias da história do Brasil: as ruínas da antiga redução de São Miguel Arcanjo, Patrimônio Cultural da Humanidade.

   A redução é do século 17 e remete ao período em que os jesuítas ali se instalaram para evangelizar o povo nativo, o guarani. O que se vê atualmente no Parque Histórico Nacional das Missões (R$ 5) é uma considerável parte preservada da Igreja de São Miguel Arcanjo, de 1735. Há ainda vestígios do restante do complexo, que contava com a casa dos padres, cemitério, escola e os lares dos nativos indígenas.

    A experiência missioneira – no total, foram sete no Brasil – entrou em decadência em meados de 1760, quando os indígenas se revoltaram contra os portugueses e os espanhóis. Os conflitos culminaram na expulsão dos jesuítas da região.

  Detalhes dessa história são contados no espetáculo Som e Luz (R$ 15), encenado diariamente, à noite, no próprio Parque. Com o auxílio de projeções e um potente sistema de som, são apresentados os protagonistas das batalhas. De quebra, o visitante tem a oportunidade de apreciar as belas ruínas com diferentes tons de cor.

No alto da página, ruínas de São Miguel das Missões. Cascata do Caracol pode ser apreciada a partir do teleférico (acima). Em Bento Gonçalves, passeio de trem é a atração mais concorrida

Bruna Tiussu jcarro@estadao.com

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