Conforme o tempo vai passando, a perda da memória vira uma das grandes preocupações de qualquer pessoa. Uma das formas de minimizar o “esquecimento” é a prática de exercitar o cérebro, que pode ser feita por meio de jogos, por exemplo.


As medicações para reativar a memória atuam de forma a aumentar o estímulo químico no cérebro. Os exercícios colaboram com as conexões entre os neurônios e também com mudanças funcionais ou estruturais, criando novas sinapses. Em reportagem publicada no Estadão, a dra. Cleide Lopes Azevedo, psicóloga responsável pelo Clube da Memória do Centro de Longevidade do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, diz que recomenda aos pacientes que façam exercícios regularmente para estimular a atenção e a concentração. “Se o problema da memória está relacionado a recuperação ou à lembrança dos materiais aprendidos, podemos utilizar jogos em que são usadas formas de associações (verbais ou visuais) ou de criação de estratégias para auxiliar na recuperação/lembrança”, diz ela.


Jogos de memória, vareta, cartas, quebra-cabeças e palavras cruzadas viram aliados no estímulo das funções cognitivas e da atenção, segundo a especialista. “De qualquer forma, o ideal é que os jogos para memória sejam complementares ao uso de medicamentos.

Exercício cerebral

Passatempos como caçar palavras e jogar cartas estimulam o raciocínio

Mas é sempre bom lembrar que as evidências científicas mostram que as ações das duas formas são limitadas.” Justamente por isso, a dra. Cleide Lopes recomenda que as pessoas que apresentam dificuldades de memória procurem ajuda especializada. “E comecem a praticar jogos com amigos e familiares e a fazer parte de um grupo”, afirma.