Queimar gordura e calorias apenas tomando uma pílula, sem sair do sofá, parece ser um daqueles pedidos que todo mundo faria ao gênio da lâmpada. Mas essa mágica existe. Cientistas do Instituto Salk para pesquisas biológicas, na Califórnia, Estados

TIM WIMBORNE/REUTERS

  Queimar gordura e calorias apenas tomando uma pílula, sem sair do sofá, parece ser um daqueles pedidos que todo mundo faria ao gênio da lâmpada. Mas essa mágica existe. Cientistas do Instituto Salk para pesquisas biológicas, na Califórnia, Estados Unidos, dizem ter feito algo parecido em laboratório.     Em um artigo publicado na revista científica “Cell Metabolism”, os pesquisadores afirmam que os efeitos de uma droga batizada de GW1516 em testes de laboratório foram iguais aos obtidos após a realização de exercícios aeróbicos.

  Durante oito semanas, doses elevadas de GW1516 foram aplicadas em camundongos que mantiveram rotinas sedentárias. Um segundo grupo de ratinhos, nas mesmas condições, não recebeu a droga. Depois, todas as cobaias foram submetidas a testes severos em uma esteira para checar sua resistência física.

  Os camundongos que ingeriram o GW1516 correram cerca de 270 minutos até chegarem à exaustão, ante 160 minutos dos que não tomaram a droga. Além da resistência muito superior à fadiga (cerca de 70%) o primeiro grupo também  apresentou acréscimo de força muscular e uma considerável queima de gordura corporal.

  De acordo com os cientistas, 975 genes tiveram sua expressão alterada após o uso do composto, em especial os que regulam a quebra de moléculas de gordura no organismo e os que catabolizam (aumentam o consumo) carboidratos transformados em açúcar no corpo.

  “O estudo mostra que queimar gordura não é um mecanismo que gera resistência, mas sim compensatório para conservar a glicose para o cérebro, o que ocorre após exercícios intensos”, diz o cientista sênior do Instituto Salk e coautor do estudo, Michael Downes. Como a queima não foi feita por meio de exercícios 

pesados, mas induzida geneticamente, os camundongos não  apresentaram mudanças corporais significativas, como fibras musculares saltadas, por exemplo. 

  “O exercício ativa a via genética que dá resistência muscular, mas estamos mostrando que é possível fazer a mesma coisa  sem exercícios físicos. Isso significa que dá para melhorar a resistência no nível equivalente ao de alguém que faz treinamento aeróbico, só que sem se mover”, explica Weiwei Fan, principal autor do estudo.

  Por ora, trata-se de uma pesquisa, apenas. Mas isso aponta possibilidades promissoras para melhorar a saúde de quem tem dificuldade de locomoção ou que não pode ou não consegue fazer exercícios intensos.

​​​​​​​  Queimar gordura e calorias apenas tomando uma pílula, sem sair do sofá, parece ser um daqueles pedidos que todo mundo faria ao gênio da lâmpada. Mas essa mágica existe. Cientistas do Instituto Salk para pesquisas biológicas, na Califórnia, Estados Unidos, dizem ter feito algo parecido em laboratório.

  Em um artigo publicado na revista científica “Cell Metabolism”, os pesquisadores afirmam que os efeitos de uma droga batizada de GW1516 em testes de laboratório foram iguais aos obtidos após a realização de exercícios aeróbicos.

  Durante oito semanas, doses elevadas de GW1516 foram aplicadas em camundongos que mantiveram rotinas sedentárias. Um segundo grupo de ratinhos, nas mesmas condições, não recebeu a droga. Depois, todas as cobaias foram submetidas a testes severos em uma esteira para checar sua resistência física.

  Os camundongos que ingeriram o GW1516 correram cerca de 270 minutos até chegarem à exaustão, ante 160 minutos dos que não tomaram a droga. Além da resistência muito superior à fadiga (cerca de 70%) o primeiro grupo também apresentou acréscimo de força muscular e uma considerável queima de gordura corporal.   De acordo com os cientistas, 975 genes tiveram sua expressão alterada após o uso do composto, em especial os que regulam a quebra de moléculas de gordura no organismo e os que catabolizam (aumentam o consumo) carboidratos transformados em açúcar no corpo.

  “O estudo mostra que queimar gordura não é um mecanismo que gera resistência, mas sim compensatório para conservar a glicose para o cérebro, o que ocorre após exercícios intensos”, diz o cientista sênior do Instituto Salk e coautor do estudo, Michael Downes. Como a queima não foi feita por meio de exercícios pesados, mas induzida geneticamente, os camundongos não apresentaram mudanças corporais significativas, como fibras musculares saltadas, por exemplo.

  “O exercício ativa a via genética que dá resistência muscular, mas estamos mostrando que é possível fazer a mesma coisa  sem exercícios físicos. Isso significa que dá para melhorar a resistência no nível equivalente ao de alguém que faz treinamento aeróbico, só que sem se mover”, explica Weiwei Fan, principal autor do estudo.

  Por ora, trata-se de uma pesquisa, apenas. Mas isso aponta possibilidades promissoras para melhorar a saúde de quem tem dificuldade de locomoção ou que não pode ou não consegue fazer exercícios intensos.

​​​​​​​Unidos, dizem ter feito algo parecido em laboratório.

Em um artigo publicado na revista científica “Cell Metabolism”, os pesquisadores afirmam que os efeitos de uma droga batizada de GW1516 em testes de laboratório foram iguais aos obtidos após a realização

​​​​​​​de exercícios aeróbicos.

  Durante oito semanas, doses elevadas de GW1516 foram aplicadas em camundongos que mantiveram rotinas sedentárias. Um segundo grupo de ratinhos, nas mesmas condições, não recebeu a droga. Depois,  

todas as cobaias foram submetidas a testes severos em uma esteira para checar sua resistência física.         Os camundongos que ingeriram o GW1516 correram cerca de 270 minutos até chegarem à exaustão, ante 160 minutos dos que não tomaram a droga. Além da resistência muito superior à fadiga (cerca de 70%) o primeiro grupo também apresentou acréscimo de força muscular e uma considerável queima de gordura corporal.   De acordo com os cientistas, 975 genes tiveram sua expressão alterada após o uso do composto, em especial os que regulam a quebra de moléculas de gordura no organismo e os que catabolizam (aumentam o consumo) carboidratos transformados em açúcar no corpo.

  “O estudo mostra que queimar gordura não é um mecanismo que gera resistência, mas sim compensatório para conservar a glicose para o cérebro, o que ocorre após exercícios intensos”, diz o cientista sênior do Instituto Salk e coautor do estudo, Michael Downes. Como a queima não foi feita por meio de exercícios pesados, mas induzida geneticamente, os camundongos não apresentaram mudanças corporais significativas, como fibras musculares saltadas, por exemplo.

  “O exercício ativa a via genética que dá resistência muscular, mas estamos mostrando que é possível fazer a mesma coisa  sem exercícios físicos. Isso significa que dá para melhorar a resistência no nível equivalente ao de alguém que faz treinamento aeróbico, só que sem se mover”, explica Weiwei Fan, principal autor do estudo.

  Por ora, trata-se de uma pesquisa, apenas. Mas isso aponta possibilidades promissoras para melhorar a saúde de quem tem dificuldade de locomoção ou que não pode ou não consegue fazer exercícios intensos.