





Jóias do Uruguai e da Argentina



Rótulos escolhidos por especialistas.
Escolhas inspiradas em você.
Iniciados ou não, os fãs de vinhos encontram ótimas opções bem perto do Brasil. Países como o Uruguai e a Argentina oferecem gastronomia e hospedagem de primeira, lindas paisagens e cepas de excelente qualidade.
O Uruguai tem uma enorme variedade de uvas, que se dão incrivelmente bem em seu terroir, inclusive no que diz respeito a castas brancas como a Sauvignon Blanc e a Albariño.
Tanto na capital, Montevidéu, quanto na região de Punta del Este há passeios em vinícolas para todos os públicos.
Um dos destaques é a Colinas de Garzon. Na enorme fazenda em Punta del Este é possível conhecer as plantações de uvas, azeitonas e amêndoas em um roteiro guiado que pode ser agendado e ocorre todos os dias. Após o percurso de cerca de 40 minutos é oferecida uma degustação de queijos, castanhas, azeites e, claro, vinhos – tudo está à venda.
A Alto de La Ballena fica no distrito de Maldonado, próximo a Punta. Fundada há menos de 20 anos, oferece opção jantar preparado por chefs convidados, além de degustação de vinhos e queijos da região.
Distante cerca de 20 minutos de Montevidéu, em Canelones está a Bodega Bouza. Uma das estrelas é a cepa Alvarinho, originária da Península Ibérica. No restaurante há degustação de vinhos, servidos com pães, embutidos e queijos. Carnes, pescados, risotos e saladas são opções no almoço.
Na Artesana, também em Canelones, o destaque é a Zinfandel, uva originária da Califórnia (EUA). Há degustação (e venda) dos vinhos produzidos ali, acompanhados de embutidos e queijos. Também dá para agendar um almoço harmonizado – para pequenos grupos.
ARGENTINA
Encantadora e bem estruturada, Mendoza é um daqueles lugares ótimos de visitar. Da região sai mais da metade da produção de vinho da Argentina – há tours de todos os tipos pelas vinícolas. Os passeios, a pé ou de bicicleta, podem durar horas ou mesmo um dia inteiro.
A uva mais plantada é a Malbec, originária do sudoeste da França. Outros destaques são a espanhola Tempranillo, as francesas Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Petit Verdot e Syrah, e a argentina Bonarda.
Após a degustação e as caminhadas, faça uma pausa na Praça da Independência, a maior da cidade. Perto dali está o Parque San Martín e o Cerro La Gloria, mirante de onde se veem os vastos vinhedos.
Calçadas largas repletas de lojas e restaurantes com mesas do lado de fora formam o centro de Mendoza. As lojas ficam abertas até 21 horas, pelo menos (algumas vão até as 22 horas). Em compensação, das 13 horas às 16h30, a cidade inteira fecha para a siesta.
Dali, o movimento segue para os bares e clubes da Calle Aristides Villanueva, repleta de turistas e locais.
A apenas 20 km de Mendoza, Maipú tem bodegas tradicionais, como a Trapiche, que exporta rótulos para cerca de 100 países. Há museu e degustação de vinhos.
Um pouco mais distante (100 km) está o Vale do Uco. Lá fica a Salentein, uma das vinícolas mais visitadas do país – há pousada, restaurante e galeria de arte.
Em Luján de Cuyo, a apenas 25 km de Mendoza, a Bodega Norton oferece degustação de vinhos feita em etapas. Também é possível acompanhar todo o processo de produção, cuja origem remonta o ano de 1895.

Países vizinhos oferecem uma ampla variedade de opções para os apreciadores dos bons vinhos

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