Cerca de 20% dos acidentes de trânsito estão associados à sonolência, aponta estudo da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) divulgado pelo Detran-SP. Segundo os resultados da pesquisa, os horários com maior incidência de casos são durante a madrugada e após o almoço.   Os dados são alarmantes. Dos 495 entrevistados, 40% afirmaram que já ziguezaguearam na pista e metade teve de parar por

sentir sono. Além disso, 61% assumiram que guiam após uma péssima noite de sono e 10% afirmaram que dirigirem com sono regularmente – cerca de 23% fazem isso de duas a três vezes por semana. 

 Mais da metade dos participantes da pesquisa disseram que conhecem ao menos uma pessoa que quase se acidentou e 39% conhecem alguém que sofreu acidente por ter pegado o volante com sono.

  Se nas cidades a situação preocupa bastante, nas estradas esse tipo de ocorrência é ainda mais grave pois, em geral, envolve caminhoneiros.

  Um motorista com sono sente

dificuldade em raciocinar e manter a mente focada. Entre os sintomas de sonolência, os olhos começam a piscar mais lentamente e o motorista sente dificuldades em manter uma

ALEX SILVA/ESTADÃO

Depois de algumas idas e vindas, o uso dos faróis baixos em rodovias durante o dia voltou a ser mandatório em todo o Brasil. A obrigatoriedade havia sido suspensa no início de setembro por não prever a necessidade de sinalização para que os motoristas acendam os faróis em período diurno nas estradas. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) autorizou a volta da fiscalização sobre o uso de faróis durante o dia pelos órgãos estaduais de trânsito. A aplicação de multas, porém, só pode ser feita em estradas com a correta sinalização acerca do tema. O texto do Ministério das Cidades, no entanto, informa que a área precisa apenas estar sinalizada como uma rodovia. Com isso, não deverá haver placas explícitas informando que, naquela região, os faróis devem ser usados. Vale lembrar que a lei não se aplica às marginais dos rios Pinheiros e Tietê, na capital. Outra mudança é a especificação sobre o uso de luzes diurnas, ou DRLs, que não eram consideradas no texto original (leia mais detalhes abaixo).

O texto revisado sobre o uso de faróis durante o dia em rodovias informa que as luzes diurnas podem substituir o sistema. Esse recurso está presente principalmente em carros e também já pode ser instalado fora da linha de montagem. “Para evitar confusões, vale a pena andar sempre com o manual do carro, que indique a presença das luzes diurnas”, explica o diretor da Associação de Engenheiros Automotivos (AEA) Vilson Tolfo.

O dispositivo pode ser de LEDs ou lâmpadas convencionais, mas precisaacender automaticamente assim que o motorista der partida no motor e permanecer ligado durante todo o tempo de uso do veículo. No Brasil, o sistema é comum em automóveis importados, mas já aparece em carros mais simples.

Modelos médios como Ford Focus e Nissan Sentra trazem o item em todas as versões, assim como compactos caso do Citroën C3. Para modelos que não têm o sistema nem como opcional, já é possível instalar faróis com a peça incorporada.

A Arsenal Car vende no Brasil faróis com LEDs diurnos para os Chevrolet Celta e Prisma, Hyundai HB20 e VW Golf por preços que partem de cerca de R$ 1 mil.

Cafezinho e ar gelado não resolvem

 Abrir as janelas e deixar o arcondicionado no gelado, beber água e energético,  mascar chicletes e ouvir música alta não resolvem o problema de quem está com sono. “Mesmo com medidas paliativas, como tomar café, o motorista está sujeito a micro sonos, de 4 a 5 segundos”, diz o neurologista Gilmar Fernandes do Prado, presidente da ABN.

   Pode parecer pouco, mas, em altas velocidades, nesses poucos segundos o veículo percorre uma longa distância sem que o motorista consiga se dar conta do que está havendo. “A 120 km/h, por exemplo, é muito difícil parar o veículo e, ao despertar, a chance de acidente é enorme. Em 10 metros você pode sair da estrada e cair em uma ribanceira ou atravessar a pista e bater de frente em um veículo que venha em direção oposta nas estradas que ainda não contam com divisórias, ou mesmo se chocar contra uma dessas barreiras”, alerta o neurologista.

alguém que sofreu acidente por ter pegado o volante com sono.

  Se nas cidades a situação preocupa bastante, nas estradas esse tipo de ocorrência é ainda mais grave pois, em geral, envolve caminhoneiros.

   Um motorista com sono sente dificuldade em raciocinar e manter a mente focada. Entre os sintomas de sonolência, os olhos começam a piscar mais lentamente e o motorista sente dificuldades em manter uma velocidade constante, podendo  até sair da pista. Não notar sinalizações da via e avisos de retorno, por exemplo, ou errar o caminho também indicam que já passou da hora de parar para descansar.

   E não adianta tomar café ou energético para tentar burlar a sonolência. O que funciona é

não pegar o volante com sono, evitar dirigir por períodos longos sem parada, viajar sozinho após uma noite mal dormida ou um dia de trabalho longo.

  Também é importante ler a bula de remédios para não dirigir após tomar medicamentos que têm a sonolência como efeito colateral. Outra dica importante: jamais guie após consumir bebidas alcoólicas.


AMIGO POR PERTO

Além de combustível de qualidade, na rede de postos Ipiranga de todo o País os profissionais da estrada encontram uma completa infraestrutura de apoio durante a viagem. Pátio de estacionamento bem iluminado e seguro, loja am/pm, locais apropriados para banho e muito mais.

  Cerca de 20% dos acidentes de trânsito estão associados à sonolência, aponta estudo da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) divulgado pelo Detran-SP. Segundo os resultados da pesquisa, os horários com maior incidência de casos são durante a madrugada e após o almoço.     Os dados são alarmantes. Dos 495 entrevistados, 40% afirmaram que já ziguezaguearam na pista e metade teve de parar por sentir sono. Além disso, 61% assumiram que guiam após uma péssima noite de sono e 10% afirmaram que dirigirem com sono regularmente – cerca de 23% fazem isso de duas a três vezes por semana.  Mais da metade dos participantes da pesquisa disseram que conhecem ao menos uma pessoa que quase se acidentou e 39% conhecem

  Cerca de 20% dos acidentes de trânsito estão associados à sonolência, aponta estudo da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) divulgado pelo Detran-SP. Segundo os resultados da pesquisa, os horários com maior incidência de casos são durante a madrugada e após o almoço.

  Os dados são alarmantes. Dos 495 entrevistados, 40% afirmaram que já ziguezaguearam na pista e metade teve de parar por sentir sono. Além disso, 61% assumiram que guiam após uma péssima noite de sono e 10% afirmaram que dirigirem com sono regularmente – cerca de 23% fazem isso de duas a três vezes por semana.

  Mais da metade dos participantes da pesquisa disseram que conhecem ao menos uma pessoa que quase se acidentou e 39% conhecem alguém que sofreu acidente por ter pegado o volante com sono.

  Se nas cidades a situação preocupa bastante, nas estradas esse tipo de ocorrência é ainda mais grave pois, em geral, envolve caminhoneiros.

  Um motorista com sono sente dificuldade em raciocinar e manter a mente focada. Entre os sintomas de sonolência, os olhos começam a piscar mais lentamente e o motorista sente dificuldades em manter uma velocidade constante, podendo  até sair da pista. Não notar sinalizações da via e avisos de retorno, por exemplo, ou errar o caminho também indicam que já passou da hora de parar para descansar.     E não adianta tomar café ou energético para tentar burlar a sonolência. O que funciona é não pegar o volante com sono, evitar dirigir por períodos longos sem parada, viajar sozinho após uma noite mal dormida ou um dia de trabalho longo.

  Também é importante ler a bula de remédios para não dirigir após tomar medicamentos que têm a sonolência como efeito colateral. Outra dica importante: jamais guie após consumir bebidas alcoólicas.


AMIGO POR PERTO

Além de combustível de qualidade, na rede de postos Ipiranga de todo o País os profissionais da estrada encontram uma completa infraestrutura de apoio durante a viagem. Pátio de estacionamento bem iluminado e seguro, loja am/pm, locais apropriados para banho e muito mais.

 Quando esse ressalto alcança a superfície da banda de rodagem, é o momento de substituição do produto.   Isso porque os sulcos dos pneus funcionam como canais de escoamento de água. Quanto menor esses canais, menor a capacidade de captar água. Para entender melhor, façamos uma analogia com rios: se a “calha” é pequena e ele receber muita água, haverá transbordamento. Nos pneus, o excesso tende a ficar entre o piso e a borracha, causando aquaplanagem. Assim, mesmo que o pneu não esteja liso, já é considerado tecnicamente “careca” se os sulcos tiverem 1,6 mm de profundidade.

  É importante verificar a pressão dos pneus. Para isso, confira o valor indicado no manual do carro ou em algum ponto da carroceria (normalmente, há adesivo no batente da porta do motorista ou na tampa do tanque de combustível). Com carga (algo comum em viagens, quando há mais pessoas e bagagens), algumas fabricantes indicam pressão maior que a normal. 

velocidade constante, podendo até sair da pista. Não notar sinalizações da via e avisos de retorno, por exemplo, ou errar o caminho também indicam que já passou da hora de parar para descansar.

  E não adianta tomar café ou energético para tentar burlar a sonolência. O que funciona é não pegar o volante com sono, evitar dirigir por períodos longos sem parada, viajar sozinho após uma noite mal dormida ou um dia de trabalho longo.

  Também é importante ler a bula de remédios para não dirigir após tomar medicamentos que têm a sonolência como efeito colateral. Outra dica importante: jamais guie após consumir bebidas alcoólicas.


AMIGO POR PERTO

Além de combustível de qualidade, na rede de postos Ipiranga de todo o País os profissionais da estrada encontram uma completa infraestrutura de apoio durante a viagem. Pátio de estacionamento bem iluminado e seguro, loja am/pm, locais apropriados para banho e muito mais.

 Abrir as janelas e deixar o arcondicionado no gelado, beber água e energético,  ascar chicletes e ouvir música alta não resolvem o problema de quem está com sono. “Mesmo com medidas paliativas, como tomar café, o motorista está sujeito a micro sonos, de 4 a 5 segundos”, diz o neurologista Gilmar Fernandes do Prado, presidente da ABN.

  Pode parecer pouco, mas, em altas velocidades, nesses poucos segundos o veículo percorre uma longa distância sem que o motorista consiga se dar conta do que está havendo. “A 120 km/h, por exemplo, é muito difícil parar o veículo e, ao despertar, a chance de acidente é enorme. Em 10 metros você pode sair da estrada e cair em uma ribanceira ou atravessar a pista e bater de frente em um veículo que venha em direção oposta nas estradas que ainda não contam com divisórias, ou mesmo se chocar contra uma dessas barreiras”, alerta o neurologista.

 Abrir as janelas e deixar o arcondicionado no gelado, beber água e energético,  ascar chicletes e ouvir música alta não resolvem o problema de quem está com sono. “Mesmo com medidas paliativas, como tomar café, o motorista está sujeito a micro sonos, de 4 a 5 segundos”, diz o neurologista Gilmar

Fernandes do Prado, presidente  da ABN.   Pode parecer pouco, mas, em altas velocidades, nesses poucos segundos o veículo percorre uma longa distância sem que o motorista consiga se dar conta do que está havendo. “A 120 km/h, por exemplo, é muito difícil parar o veículo e, ao despertar, a chance de 

acidente é enorme. Em 10 metros você pode sair da estrada e cair em uma ribanceira ou atravessar a pista e bater de frente em um veículo que venha em direção oposta nas estradas que ainda não contam com divisórias, ou mesmo se chocar contra uma dessas barreiras”, alerta o neurologista.