Adicionar camadas de informações virtuais no mundo real, com ajuda de uma tela ou lente. Essa é a ideia por trás da realidade aumentada, tecnologia apresentada em 2016 por um dos grandes sucessos dos games na temporada: Pokémon Go. Com mais de 500 milhões de downloads, o jogo que fez todo mundo caçar monstrinhos na tela do celular é uma amostra do potencial da RA, que pode mudar radicalmente o mundo em breve. 

   “Pokémon Go fez as pessoas se acostumarem a ver informações na tela de um jeito diferente, mas era rudimentar. O jogo não interagia com o mundo real”, avalia Tuong Nguyen, analista de pesquisas da consultoria Gartner.

  Ao contrário de sua “prima” realidade virtual, que aposta na imersão para entreter os usuários com jogos e experiências audiovisuais, a RA deve ter sua principal aplicação

na área corporativa. Isso porque os dispositivos com alto poder de processamento ara suportar a tecnologia ainda estão em fase de desenvolvimento e/ou são caros. Os Hololens, óculos revelados pela Microsoft em janeiro de 2015, são vendidos nos EUA e outros sete países em uma versão para desenvolvedores por US$ 3 mil – não há previsão para venda no Brasil.

  “É caro mesmo para quem for 

empolgado com tecnologia e quiser jogar Minecraft em uma mesa”, diz Nguyen. A própria Microsoft reconhece que, por ora, o dispositivo só é acessível para o uso corporativo. “É como um notebook colocado em um óculos na cabeça do usuário. Até haver economia de escala, sabemos que os primeiros beneficiários serão as empresas”, diz Richard Chaves, diretor de inovação da Microsoft Brasil. 

One World Trade Center, em Nova York. “O técnico pode usar os óculos para consultar os dados e levantar hipóteses das causas do defeito”, diz Reinaldo Paixão, diretor de engenharia da ThyssenKrupp no Brasil. “Se não for suficiente, ele pode falar com um engenheiro, por vídeo.”

  Com o Hololens, um único profissional poderá fazer diversas visitas no mesmo dia. A meta da ThyssenKrupp é reduzir pela metade o tempo das visitas de seus técnicos.

   Nguyen diz que a RA deve mudar radicalmente três áreas importantes: design, educação e treinamento.

 Outras gigantes também demonstraram interesse no setor. A sul-coreana Samsung já trabalha em um dispositivo próprio, enquanto o Google aposta na MagicLeap, startup da Flórida cujos primeiros testes impressionam – com direito a baleias no meio de um auditório. “Como pouca gente está usando esses aparelhos, as pessoas ainda não estão influenciadas por marcas”, afirma Nguyen.


DIA A DIA

  A Autodesk, que desenvolve softwares de design e arquitetura como o AutoCad, aposta em aplicações próximas do dia a dia. Raul Arozi, especialista em manufatura da empresa, diz que o uso dos óculos pode ajudar em obras, tanto para evitar acidentes como para visualizar plantas.   “Hoje, o arquiteto faz o projeto no AutoCad e depois constrói uma 

Depois de algumas idas e vindas, o uso dos faróis baixos em rodovias durante o dia voltou a ser mandatório em todo o Brasil. A obrigatoriedade havia sido suspensa no início de setembro por não prever a necessidade de sinalização para que os motoristas acendam os faróis em período diurno nas estradas. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) autorizou a volta da fiscalização sobre o uso de faróis durante o dia pelos órgãos estaduais de trânsito. A aplicação de multas, porém, só pode ser feita em estradas com a correta sinalização acerca do tema. O texto do Ministério das Cidades, no entanto, informa que a área precisa apenas estar sinalizada como uma rodovia. Com isso, não deverá haver placas explícitas informando que, naquela região, os faróis devem ser usados. Vale lembrar que a lei não se aplica às marginais dos rios Pinheiros e Tietê, na capital. Outra mudança é a especificação sobre o uso de luzes diurnas, ou DRLs, que não eram consideradas no texto original (leia mais detalhes abaixo).

O texto revisado sobre o uso de faróis durante o dia em rodovias informa que as luzes diurnas podem substituir o sistema. Esse recurso está presente principalmente em carros e também já pode ser instalado fora da linha de montagem. “Para evitar confusões, vale a pena andar sempre com o manual do carro, que indique a presença das luzes diurnas”, explica o diretor da Associação de Engenheiros Automotivos (AEA) Vilson Tolfo.

O dispositivo pode ser de LEDs ou lâmpadas convencionais, mas precisaacender automaticamente assim que o motorista der partida no motor e permanecer ligado durante todo o tempo de uso do veículo. No Brasil, o sistema é comum em automóveis importados, mas já aparece em carros mais simples.

Modelos médios como Ford Focus e Nissan Sentra trazem o item em todas as versões, assim como compactos caso do Citroën C3. Para modelos que não têm o sistema nem como opcional, já é possível instalar faróis com a peça incorporada.

A Arsenal Car vende no Brasil faróis com LEDs diurnos para os Chevrolet Celta e Prisma, Hyundai HB20 e VW Golf por preços que partem de cerca de R$ 1 mil.

Som, animação e muito mais interação com os produtos e serviços Ipiranga. Um mundo novo está se abrindo para você com o app Realidade aumentada Ipiranga, aplicativo inovador que utiliza a câmera do seu dispositivo móvel para identificar imagens ou objetos préprogramados, convertendo-os instantaneamente em conteúdo audiovisual. Por meio do novo aplicativo, que já está disponível para download (para IOS e Android), o usuário tem aceso a conteúdos digitais exclusivos. Quer mergulhar no universo da RA? Baixa lá o aplicativo da Ipiranga.

acessível para o uso corporativo. “É como um notebook colocado em um óculos na cabeça do usuário. Até haver economia de escala, sabemos que os primeiros beneficiários serão as empresas”, diz Richard Chaves, diretor de inovação da Microsoft Brasil.

da ThyssenKrupp no Brasil. “Se não for suficiente, ele pode falar com um engenheiro, por vídeo.”

  Com o Hololens, um único profissional poderá fazer diversas visitas no mesmo dia. A meta da ThyssenKrupp é reduzir pela metade o tempo das visitas de seus técnicos.        Nguyen diz que a RA deve mudar radicalmente três áreas importantes: design, educação e treinamento.

 Outras gigantes também demonstraram interesse no setor. A sul-coreana Samsung já trabalha em um dispositivo próprio, enquanto o Google aposta na MagicLeap, startup da Flórida cujos primeiros testes impressionam – com direito a baleias no meio de um auditório. “Como pouca gente está usando esses aparelhos, as pessoas ainda não estão influenciadas por marcas”, afirma Nguyen.


DIA A DIA

  A Autodesk, que desenvolve softwares de design e arquitetura como o AutoCad, aposta em aplicações próximas do dia a dia. Raul Arozi, especialista em manufatura da empresa, diz que o uso dos óculos pode ajudar em obras, tanto para evitar acidentes como para visualizar plantas.   “Hoje, o arquiteto faz o projeto no AutoCad e depois constrói uma maquete, que é cara e demora para ser feita. Com o Hololens, basta projetar o imóvel na tela dos óculos”, diz. “Com um clique a pessoa pode trocar a cor da parede ou mudar a posição do sofá.”

​​​​​​​ Quando esse ressalto alcança a superfície da banda de rodagem, é o momento de substituição do produto.   Isso porque os sulcos dos pneus funcionam como canais de escoamento de água. Quanto menor esses canais, menor a capacidade de captar água. Para entender melhor, façamos uma analogia com rios: se a “calha” é pequena e ele receber muita água, haverá transbordamento. Nos pneus, o excesso tende a ficar entre o piso e a borracha, causando aquaplanagem. Assim, mesmo que o pneu não esteja liso, já é considerado tecnicamente “careca” se os sulcos tiverem 1,6 mm de profundidade.

  É importante verificar a pressão dos pneus. Para isso, confira o valor indicado no manual do carro ou em algum ponto da carroceria (normalmente, há adesivo no batente da porta do motorista ou na tampa do tanque de combustível). Com carga (algo comum em viagens, quando há mais pessoas e bagagens), algumas fabricantes indicam pressão maior que a normal. 

 Adicionar camadas de informações virtuais no mundo real, com ajuda de uma tela ou lente. Essa é a ideia por trás da realidade aumentada, tecnologia apresentada em 2016 por um dos grandes sucessos dos games na temporada: Pokémon Go. Com mais de 500 milhões de downloads, o jogo que fez todo mundo caçar monstrinhos na tela do celular é uma amostra do potencial da RA, que pode mudar radicalmente o mundo em breve.

  “Pokémon Go fez as pessoas se acostumarem a ver informações na tela de um jeito diferente, mas era rudimentar. O jogo não interagia com o mundo real”, avalia Tuong Nguyen, analista de pesquisas da consultoria Gartner.

  Ao contrário de sua “prima” realidade virtual, que aposta na imersão para entreter os usuários com jogos e experiências audiovisuais, a RA deve ter sua principal aplicação na área corporativa. Isso porque os dispositivos com alto poder de processamento ara suportar a tecnologia ainda estão em fase de desenvolvimento e/ou são caros. Os Hololens, óculos revelados pela Microsoft em janeiro de 2015, são vendidos nos EUA e outros sete países em uma versão para desenvolvedores por US$ 3 mil – não há previsão para venda no Brasil.

  “É caro mesmo para quem for empolgado com tecnologia e quiser jogar Minecraft em uma mesa”, diz Nguyen. A própria Microsoft reconhece que, por ora, o dispositivo só é acessível para o uso corporativo. “É como um notebook colocado em um óculos na cabeça do usuário. Até haver economia de escala, sabemos que os primeiros beneficiários serão as empresas”, diz Richard Chaves, diretor de inovação da Microsoft Brasil.

Som, animação e muito mais interação com os produtos e serviços Ipiranga. Um mundo novo está se abrindo para você com o app Realidade aumentada Ipiranga, aplicativo inovador que utiliza a câmera do seu dispositivo móvel para identificar imagens ou objetos préprogramados, convertendo-os instantaneamente em conteúdo audiovisual. Por meio do novo aplicativo, que já está disponível para download (para IOS e Android), o usuário tem aceso a conteúdos digitais exclusivos. Quer mergulhar no universo da RA? Baixa lá o aplicativo.

 Adicionar camadas de informações virtuais no mundo real, com ajuda de uma tela ou lente. Essa é a ideia por trás da realidade aumentada, tecnologia apresentada em 2016 por um dos grandes sucessos dos games na temporada: Pokémon Go. Com mais de 500 milhões de downloads, o jogo que fez todo mundo caçar monstrinhos na tela do celular é uma amostra do potencial da RA, que pode mudar radicalmente o mundo em breve.

  “Pokémon Go fez as pessoas se acostumarem a ver informações na tela de um jeito diferente, mas era rudimentar. O jogo não interagia com o mundo real”, avalia Tuon​​​​​​​g Nguyen, analista de pesquisas da consultoria Gartner.   Ao contrário de sua “prima” realidade virtual, que aposta na imersão para entreter os usuários com jogos e experiências audiovisuais, a RA deve ter sua principal aplicação na área corporativa. Isso porque os dispositivos com alto poder de processamento ara suportar a tecnologia ainda estão em fase de desenvolvimento e/ou são caros. Os Hololens, óculos revelados pela Microsoft em janeiro de 2015, são vendidos nos EUA e outros sete países em uma versão para desenvolvedores por US$ 3 mil – não há previsão para venda no Brasil.

  “É caro mesmo para quem for empolgado com tecnologia e quiser jogar Minecraft em uma mesa”, diz Nguyen. A própria Microsoft reconheceque, por ora, o dispositivo só é 

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 A Microsoft informa quantos Hololens pretende vender, mas o potencial é alto. Segundo a consultoria Pricewaterhouse Coopers (PwC), há 110 milhões de trabalhadores “sem mesa” no mundo, que seriam mais produtivos se utilizassem a ferramenta.

  “Há várias empresas trazendo aparelhos ao País, importando direto dos Estados Unidos”, diz Chaves. Um dos casos mais emblemáticos é o da ThyssenKrupp, companhia alemã da área de elevadores.

     Em 2016, a empresa passoua usar o Hololens na manutenção dos equipamentos do

maquete, que é cara e demora para ser feita. Com o Hololens, basta projetar o imóvel na tela dos óculos”, diz. “Com um clique a pessoa pode trocar a cor da parede ou mudar a posição do sofá.”

  A Microsoft informa quantos Hololens pretende vender, mas o potencial é alto. Segundo a consultoria Pricewaterhouse Coopers (PwC), há 110 milhões de trabalhadores “sem mesa” no mundo, que seriam mais produtivos se utilizassem a ferramenta.

  “Há várias empresas trazendo aparelhos ao País, importando direto dos Estados Unidos”, diz Chaves. Um dos casos mais emblemáticos é o da ThyssenKrupp, companhia alemã da área de elevadores.      Em 2016, a empresa passou a usar o Hololens na manutenção dos equipamentos do One World Trade Center, em Nova York. “O técnico pode usar os óculos para consultar os dados e levantar hipóteses das causas do defeito”, diz Reinaldo Paixão, diretor de engenharia  

 A Microsoft informa quantos Hololens pretende vender, mas o potencial é alto. Segundo a consultoria Pricewaterhouse Coopers (PwC), há 110 milhões de trabalhadores “sem mesa” no mundo, que seriam mais produtivos se utilizassem a ferramenta.   “Há várias empresas trazendo aparelhos ao País, importando direto dos Estados Unidos”, diz Chaves. Um dos casos mais emblemáticos é o da ThyssenKrupp, companhia alemã da área de elevadores.  

   Em 2016, a empresa passou a usar o Hololens na manutenção dos equipamentos do One World Trade Center, em Nova York. “O técnico pode usar os óculos para consultar os dados e levantar hipóteses das causas do defeito”, diz Reinaldo Paixão, diretor de engenharia da ThyssenKrupp no Brasil. “Se não for suficiente, ele pode falar com um engenheiro, por vídeo.”

  Com o Hololens, um único profissional poderá fazer diversas visitas no mesmo dia. A meta da ThyssenKrupp é reduzir pela metade o tempo das visitas de seus técnicos.    Nguyen diz que a RA deve mudar radicalmente três áreas importantes: design, educação e treinamento.  Outras gigantes também demonstraram interesse no setor. A sul-coreana Samsung já trabalha em um dispositivo próprio, enquanto o Google aposta na MagicLeap, startup da Flórida cujos primeiros testes impressionam – com direito a baleias no meio de um auditório. “Como pouca gente está usando esses aparelhos, as pessoas ainda não estão influenciadas por marcas”, afirma Nguyen. DIA A DIA   A Autodesk, que desenvolve softwares de design e arquitetura como o AutoCad, aposta em aplicações próximas do dia a dia. Raul Arozi, especialista em manufatura da empresa, diz que o uso dos óculos pode ajudar em obras, tanto para evitar acidentes como para visualizar plantas.   “Hoje, o arquiteto faz o projeto no AutoCad e depois constrói uma maquete, que é cara e demora para ser feita. Com o Hololens, basta projetar o imóvel na tela dos óculos”, diz. “Com um clique a pessoa pode trocar a cor da parede ou mudar a posição do sofá.”