Seja em forma de bebida, semente ou barra, o chocolate atravessou civilizações e é um dos alimentos mais consumidos do mundo

Consumo anual de chocolate no Brasil é de 3,5 kg por pessoa

Bebida derivada do cacau surgiu em 1.500 a.C. e virou vício em cortes da Europa

Chocolate é mania milenar

Cremoso, crocante ou mesmo apimentado, o chocolate é uma iguaria que pouca gente consegue rejeitar. Milenar, o alimento data de cerca de 1.500 a.C, quando era consumido em forma de bebida pela civilização Olmeca, “prima” dos Astecas, que vivia nas Américas. As sementes do cacau eram transformadas em um tipo de elixir considerado sagrado. Por ser amarga, geralmente a bebida era misturada com baunilha e pimenta. Afeitas à ritos que envolviam sacrifícios humanos, as culturas pré-colombianas utilizavam o pó de chocolate torrado nas cerimônias realizadas para homenagear os deuses.

Com a sua popularidade crescente, o chocolate virou o “sal” da América do Sul e, assim como o ingrediente que temperava alimentos na Europa, passou a ser utilizado como moeda para Maias e Astecas por volta de 1400 d.C.

Mesmo com a vinda dos espanhóis à região, a semente de cacau continuava sendo usada para comprar escravos e pagar banquetes. Em 1521, chegou à Europa o primeiro navio levando cacau. Para agradar o paladar dos moradores do Velho Continente, a bebida recebeu adição de açúcar.

Estava criado o sabor básico que conhecemos até hoje. O vício do imperador asteca Montezuma, que chegava a beber mais de 50 porções de chocolate por dia, passou para a realeza europeia. A rainha Anna, da Áustria, era uma “chocólatra” assumida. Isso ajudou a dar impulso às vendas da bebida no continente europeu. Em 1828, o consumo mundial de cacau deu um imenso salto. Naquele ano, o holandês Conrad Van Houten criou a primeira máquina de extração da manteiga de cacau do mundo. Com isso, passou a ser possível fabricar barras sólidas de chocolate de maneira industrial, que duravam mais tempo. Variações de sabores e novas formas de consumir chocolate foram surgindo no mundo todo, até que a companhia inglesa J. S. Fry & Sons criou o ovo de Páscoa, em 1873. No Brasil, a primeira empresa a produzir chocolate de maneira industrial foi a gaúcha Neugebauer, em 1891.

Cremoso, crocante ou mesmo apimentado, o chocolate é uma iguaria que pouca gente consegue rejeitar. Milenar, o alimento data de cerca de 1.500 a.C, quando era consumido em forma de bebida pela civilização Olmeca, “prima” dos Astecas, que vivia nas Américas. As sementes do cacau eram transformadas em um tipo de elixir considerado sagrado. Por ser amarga, geralmente a bebida era misturada com baunilha e pimenta. Afeitas à ritos que envolviam sacrifícios humanos, as culturas pré-colombianas utilizavam o pó de chocolate torrado nas cerimônias realizadas para homenagear os deuses. Com a sua popularidade crescente, o chocolate virou o “sal” da América do Sul e, assim como o ingrediente que temperava alimentos na Europa, passou a ser utilizado como moeda para Maias e Astecas por volta de 1400 d.C.

Mesmo com a vinda dos espanhóis à região, a semente de cacau continuava sendo usada para comprar escravos e pagar banquetes. Em 1521, chegou à Europa o primeiro navio levando cacau. Para agradar o paladar dos moradores do Velho Continente, a bebida recebeu adição de açúcar.

Estava criado o sabor básico que conhecemos até hoje. O vício do imperador asteca Montezuma, que chegava a beber mais de 50 porções de chocolate por dia, passou para a realeza europeia. A rainha Anna, da Áustria, era uma “chocó- latra” assumida. Isso ajudou a dar impulso às vendas da bebida no continente europeu. Em 1828, o consumo mundial de cacau deu um imenso salto. Naquele ano, o holandês Conrad Van Houten criou a primeira máquina de extração da manteiga de cacau do mundo. Com isso, passou a ser possível fabricar barras sólidas de chocolate de maneira industrial, que duravam mais tempo. Variações de sabores e novas formas de consumir chocolate foram surgindo no mundo todo, até que a companhia inglesa J. S. Fry & Sons criou o ovo de Páscoa, em 1873. No Brasil, a primeira empresa a produzir chocolate de maneira industrial foi a gaúcha Neugebauer, em 1891.

O consumo de chocolate no Brasil vem crescendo, graças também à abertura de mais lojas especializadas no produto e à oferta cada vez maior de opções, inclusive importadas, em lojas de conveniência de postos de gasolina. Mesmo assim, falta muito o País ser um dos maiores produtores do mundo – estamos na 10ª posição do ranking de consumo. Na liderança está a Suíça. No país europeu, a média anual de consumo por habitante é de 8,98 kg. Depois vêm os alemães, com 7,89 kg, e os irlandeses, com 7,39 kg. No Brasil o consumo médio é de 3,5 kg. Embora tenha se popularizado, ainda há chocolates que remetem ao período aristocrático. Como o bombom La Madeline au Truffe, da Knipschildt, que pesa 42 gramas e custa US$ 250 (cerca de R$ 820) cada. Recheado com uma rara trufa francesa, o produto da marca norte-americana leva ganache com óleo de trufa, baunilha e açúcar.

Consumo não para de crescer no Brasil