Turbo é vendaval de potência

Ao aumentar volume de ar na queima de combustível, sistema faz motor ‘comum’ gerar potência de Fórmula 1

OCTAPRO: PARA CARROS DE ALTO DESEMPENHO


Voltada a veículos com motor de alto desempenho, a gasolina Ipiranga Octapro é fruto de um projeto pioneiro, baseado em uma pesquisa que apontou que os donos de carros modernos valorizam como atributos principais a performance e a potência. O novo produto tem elevada octanagem.
Possui IAD 96 típico e média de 102 octanas pelo método RON, que é o método utilizado na Europa. A Ipiranga Octapro foi testada no Parque tecnológico de Millbrook (Inglaterra), referência mundial desde 1988. Além de mais octanas, a Octapro tem aditivos e detergentes de última geração que proporcionam maior limpeza do motor e ajudam a reduzir o consumo de combustível.

Os turbocompressores estão sendo cada vez mais utilizados pela indústria de veículos. A vantagem desse sistema é permitir que motores “pequenos” e, portanto, econômicos e com baixos níveis de emissões de poluentes, possam também garantir alta performance quando isso for necessário.

Não há segredo. Desde o fim do século XIX os engenheiros já sabiam que a potência de um motor de combustão interna pode ser ampliada com o aumento da quantidade de ar admitido na câmara de combustão.
Há mais de 130 anos, Gottlieb Daimler e Rudolf Diesel investigavam formas de aumentar a potência e reduzir o consumo dos propulsores da época por meio da pré- compressão do ar utilizado na queima de combustível.


Essa tecnologia já foi amplamente utilizada nas pistas, inclusive na Fórmula 1. O motor M12/13 turbo da BMW estreou na equipe Brabham em 1982. O quatro-cilindros gerava cerca de 850 cv na configuração utilizada para as tomadas de classificação e 640 cv nas provas – resultado do ajuste voltado à redução do consumo. Várias fabricantes, como a alemã Mercedes- Benz e a italiana Ferrari, trabalham em motores V6 com turbo cuja potência supera os 700 cv. O Project One, por exemplo, híbrido da Mercedes que chegará em breve terá um propulsor 1.6 V6 a gasolina e quatro elétricos que, juntos, geram 1.006 cv.


A evolução dessa tecnologia impressiona. Há pouco mais de dez anos, o motor 2.6 V6 aspirado da perua Audi 80, por exemplo, gerava 150 cv.
Como comparação, o novo RS3, que a Audi acaba de lançar no País, tem um 2.5 de cinco cilindros em linha que gera 400 cv. Entre suas soluções adotadas pela fabricante está, obviamente, o turbo.


Ainda das alemãs, no fim do ano passado a Mercedes-

-Benz trouxe ao Brasil os novos Classe S. O sedã podia ter motor V12 de 630 cv ou V8 de 612 cv. Ou seja: cada cilindro do primeiro gera o equivalente a 51,5 cv enquanto no segundo, que é biturbo, essa relação é de 76,5 cv para cada cilindro.

GASOLINA ESPECIAL

Hipercarro da Mercedes, Project One terá motor 1.6 V6 a gasolina e quatro elétricos que, juntos, geram 1.006 cv